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O bloco Pisa na Fulô surgiu através da interação social entre alunos de uma escola de música – a atual Percussão Circular – e a comunidade residente ao entorno de uma praça no bairro Carlos Prates. As aulas de percussão eram ministradas para um grupo diverso de pessoas com um interesse em comum – o carnaval. Com o tempo, esse grupo sentiu a necessidade de ocupar outros espaços, lugares onde fosse possível não só praticar os ensinamentos sobre música, mas também interagir com a comunidade e dar novo significado ao espaço físico através da arte.

E foi assim que as aulas, antes restritas a quatro paredes, começaram a ocupar o espaço onde a música fosse capaz de alcançar. Então, surgiu a ideia de criar um bloco de forró. A participação dos moradores do bairro foi muito importante para essa decisão, uma vez que eles nos diziam que a praça era “sem vida”, “inutilizada” e “perigosa” e que essa atitude ajudaria a modificar a imagem do espaço.

O bloco foi batizado de “Pisa na Fulô” por ser uma música sempre presente em nossas aulas, além de ser uma homenagem ao grande compositor maranhense João do Vale.

A estreia do Bloco Pisa na Fulô aconteceu no carnaval de 2015 e de lá pra cá, fazemos também nosso tradicional Arraiá que acontece sempre no primeiro fim de semana de Julho e conta com comidas típicas, barraquinhas de brincadeiras e, claro, muita música!

A pandemia interrompeu nossas atividades por dois anos, mas no início de 2022 retomamos os ensaios e temos agora uma nova formação que não envolve toda a bateria. A banda Pisa na Fulô conta com sanfona, duas vozes e percussionistas que se dividem entre a zabumba, o pandeiro, o triângulo e o agogô de coco. Esta é a formação que tem se apresentado nos últimos shows, já que possibilita nossa participação em eventos e espaços de menor porte, respeitando também os protocolos da pandemia.

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